Ninna, minha cachorra, ama passear! Hoje fui dar uma volta rápida com ela e coisa e tal. Qual o lugar que ela mais gosta de ir? PRAÇA. Pra que? XIXI. Então lá vou eu, como sempre, dar uma volta com ela pela grama e tal. Estava ela lá, fazendo suas necessidades, e eu admirando-a, quando alguém grita "chuta a bola".
Eu olhei para a frente e tinha uma bola vindo em minha direção, devagar, rasteira e bem redonda. Então eu olhei e pensei "vou ajudar o pessoal que tá ai jogando bola, né? Vou chutar de volta pra eles". Nesses poucos segundos que se seguiram algumas coisas passaram pela minha cabeça, entre elas a minha GRANDIOSA e MAGNÍFICA habilidade para chutar uma bola. Qual era a chance de eu errar o chute e fazer a bola parar a quilômetros de distancia? E qual era a chance de eu dar um chute perfeito e ser lembrado e consagrado para sempre?
Optei pela segunda opção. Mirei bem a bola, me certifiquei de que a Ninna estava fazendo seu pipi longe da área que eu usaria para meu chute certeiro, me aprumei e então a bola tocou no meu pé. Como todo brasileiro tive aquela sensação de "virei o Ronaldinho e vou fazer 112 embaixadinhas pra todos me aplaudirem", e até pensei em inserir a Ninna no show e ficar rico fazendo malabarismo com uma simples bola de futebol.
Então chutei... ZUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUM. Mentira. Foi mais um "Plop" e a bola saiu rolando sem força nenhuma para o sentido oposto do menino que vinha pega-la.
E assim decidi voltar aos estudos, porque não é fácil ser bom o bastante pra ganhar 300.000 por mês fazendo embaixadinha.
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