domingo, 25 de setembro de 2011

Carros


O que as pessoas TANTO veem em carros? Sério! Qual o problema delas com carros? Todos idolatram esse bem de consumo como se fosse algo extremamente necessário, mas não é! O Brasileiro é, no mundo, o que compra carros mais caros (assim como computadores, celulares, planos de internet, planos de telefone, e etc), e simplesmente porque existe demanda!

Na minha concepção, carro é luxo. Ter um carro na família pode ser extremamente produtivo(ou dois, dependendo do tamanho da família), mas um carro por membro da família me parece um tanto quanto... inútil. Sim, existem casos e casos, mas as pessoas precisam mesmo de um carro com toda aquela potencia que tem? Pra andar a 14 km/h, em média, durante o transito? Uma galinha é mais rápida, menos potente e mais barata, posso confirmar.

Mas a maior inutilidade envolvida com o meio automobilístico são os salões de automóveis! Pelo amor de quem você acredita ter poderes divinos! Eu já fui em um desses, e posso dizer com toda a calma e amor: que merda. Mulheres semi nuas girando com carros em todos os lados, gente endeusando essas maquinas e uma gritaria infernal. A melhor parte do Salão do Automóvel de São Paulo daquele ano foi, com certeza, os brindes. Gostei muito das canetas e dos robozinhos de pelúcia. Só! Os carros, pra mim, foram só pedaços de latarias brilhantes.


E agora que eu fiz dezoito anos a pergunta: Quando vai tirar a carta? Já começou as aulas de direção? Já tá pensando em que carro quer? Quando você dirigir a gente vai sair com você de motorista, né? Respostas em ordem: O mais tarde possível. Não. Não. Porque não vamos de metrô?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Internacionalização da Amazônia

Hoje, na aula de geografia, um professor que tenho tremendo respeito e admiração nos mostrou esse texto. Não vou tentar explicar, resumir ou dar minha opinião porque o texto fala por si só - e muito bem. Qualquer discussão que quiserem fazer é bem vinda nos comentários.



Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado

Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa."

(*) Cristóvam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente.

domingo, 11 de setembro de 2011

Você tem um amigo?

Bom, primeiro de tudo, vou me apresentar (nunca fiz um post pra um blog, então, não esperem muito de mim, tá?). Meu nome é Marina, ou @maaamarins se você é como eu e só conhece as pessoas pelo twitter, tenho 14 anos e faço aniversário dia 27/11, o que faz esse dia ser o meu preferido de todo o ano. Vou rir de 90% das coisas que você me falar, os outros 10% eu, provavelmente, vou ter brigado com meu irmão e vou estar de mal humor então. Tenho síndrome do Peter Pan, gosto de coisas novas, mas nunca me livro das velhas, sou simpática e amigável e sou péssima em falar sobre mim. Minha banda preferida é The Maine, e o livro preferido é "Quem é você, Alasca?". Por falar em livros, gosto de ler e nem tanto de assistir filmes, sou muito hiperativa pra ficar duas horas na frente da TV e sem falar, já que falo pelos cotovelos. Mudo de humor tão rapidamente quanto mudo de assuntos aleatórios nesse post e sou mais manteiga derretida que aquela sua tia que é frustrada porque o primeiro e único namorado deu o pé na bunda dela pra ficar com a sua arqui-inimiga, que agora é bem sucedida numa casa em Paris com seu príncipe encantado enquanto a pobrezinha da sua tia vive sozinha num apartamento de um quarto com 42 gatos. E se alguém ainda não desistiu de ler meu post até agora, vamos pra parte que interessa e acrescenta alguma coisa na sua vida:



Você tem um amigo?

E não, não estou me referindo àquela pessoa que você inclui em sua lista de aniversário pra chegar até 350 convidados e ser então, a maior festa do colégio. E muito menos àquele que recorre a você quando precisa de dinheiro para o lanche e nunca mais diz uma palavra, nem ao menos pra devolver. Nem mesmo me refiro aos seus 1200 amigos do facebook.

Estou falando de amizade. Aquele que não está só na lista de aniversário, é o primeiro, ele mesmo escreveu seu nome, já que está te ajudando a organizar sua festa. Aquele que às vezes não tem dinheiro pra te emprestar, mas divide o próprio lanche com você (ai cada um fica com meio lanche e meia fome n).

Tenho certeza de que metade das pessoas que estão lendo esse texto estão pensando ‘AH, QUE QUE ESSA RETARDADA TÁ PENSANDO? É CLARO QUE TENHO AMIGOS, UNS 30’. É, você tem 30 amigos. Tem mesmo, quando é lindo, rico, feliz, tem coisas a oferecer. Experimente mudar.

Só saberá o significado de um amigo, o dia em que tiver um. Falar com alguém sem vergonha, sem medo de julgamentos, sem medo de mostrar seus sentimentos. E sabe, chorar fica bem mais fácil com ele ao seu lado. O mundo tá caindo, mas ainda tem alguém ali, disposto a segurar todos os pedaços de seu mundo e seu coração no lugar até eles grudarem de novo, e bem, isso ajuda, bastante.

Não existe essa de ser amigos de todos. Já dizia minha mãe, quem é amigo de todo mundo não é amigo de ninguém. Você pode ser até colega de todos, conversar, brincar, mas ser leal, verdadeiro e amigo em seu sentido mais puro, são apenas com pessoas especiais.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

POR FAVOR, DIVULGUEM!

Eu não sou de colocar campanhas e afins no blog, mas acho que algumas causas são REALMENTE merecedoras de atenção. Por favor, divulgue isso. Twitter, facebook, e-mail, como der :D

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Minha Rosa



A gente planta o amor como uma sementinha, sem saber se vai crescer. Sem saber se vai crescer uma rosa ou um boabá. Então a gente rega e cuida, principalmente da raiz, pra crescer forte e saudável. A gente vai deixando crescer livre, pra todos os lados! Deixa todas as vinhas se enrolarem onde podem, deixa todas as folhas pegarem a maior quantidade possível de sol, deixa as flores sob redomas, e então colhe os deliciosos frutos.
Mas a gente tem que saber que para que isso aconteça precisa podar a planta no lugar certo. Podar nossa rosa, nosso amor, no lugar certo. Tirar alguns espinhos que machucam, e algumas larvas que incomodam - mas sem esquecer de deixar três ou quatro para virarem borboletas!.
Primeiro se poda perto da raiz, para ela se fixar bem no solo. Depois no tronco, para ele ficar firme. E então, as vezes, se esquece de podar nos galhos e nas gavinhas, nas folhas e nas flores. Então fica frágil, nossa linda rosa fica frágil. E nessa hora que percebemos o tempo que perdemos deixando crescer descontroladamente e não podamos nos momentos certos.
Puff. Antes que a árvore fique mais doente, vamos podar ela bastante. Podar ela pra crescer forte de novo, crescer PARA O SOL. Porque, talvez, ela estivesse crescendo pro lado errado. E tem que regar, tem que chover, tem que cuidar. E pronto, vai florir um novo botão, mais perfumado ainda.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ajuda com o Blog e Novidades

Primeiro quero agradecer você que lê o blog sempre ou que já leu alguma vez ou que está lendo pela primeira vez agora. Confesso que as vezes tenho medo de postar aqui, por isso tenho que dizer: Obrigado! Por mais que eu goste das besteiras que eu escrevo, não sei como vocês podem reagir, né?
Mas indo ao assunto de hoje. Se vocês pegarem as datas dos meus últimos posts vão ver que eu "não mantive um padrão" cronológico de postagem, e isso é graças a duas coisas: 1. Meus estudos; 2. Minha vida(eba, ela existe!). E como não gosto de deixar as coisas "largadas", preciso da ajuda de vocês para alguns posts... Não sei se por aí as pessoas pedem ajuda sobre o que postar nos seus blogs, mas eu gostaria de sugestões e críticas. Queria saber sobre o que vocês querem ler e tudo mais.
Vendo as estatísticas do blog, dá pra perceber que todos preferem posts "inovadores" e "engraçados", mas queria ouvir isso de vocês!
Sobre as novidades, como já disse, não estou dando conta de postar todos os dias, então estou convidando alguns amigos para me ajudar. Não sei se eles vão aceitar meu convite, o mais cedo possível eles vão se apresentar aqui, então SEJAM GENTIS! Eles não querem te fazer mal, só querem falar o que eles querem.

Outra novidade é esse "chat" que eu coloquei aqui no blog. Nele você pode falar comigo, com outras pessoas que vão postar aqui, com seus colegas que leem Um Nome Muito Longo, com espiões, stalkers e tudo mais. (Não me responsabilizo pelo que é dito lá, ok?).



Acho que é isso! Muito obrigado por estar aqui e agora... de volta à história... "Com a centralização do poder nas mãos do imperador e a diminuição do poder do senado...".

domingo, 21 de agosto de 2011

OITO

Hoje, dia 21 de agosto (do OITO, isso sim!) de 2011 é um dia MUITO importante pra mim. Na verdade, todOs os dias 21 são, mas esse é especial. Esse é o de número 8!
Eu perceBi em 2008 (olha ele aí de novo) que meu número favorito era o 8. Desde então procurei aquelas coisas de numerologia, Cabalah, sei lá mais o que pra saber sobRe minha vida e o número 8 e... NADA. Talvez meu nome tenha o número 8, ou número 7, mas fIquei com preGuiça de fazer a conta e fica por isso, porque eu não acredito muito nessAs coisas mesmo.
Bem, eu só gosto do número 8. Assim como gosto De azul, gosto de leões, gOsto de amigos, gosto de guaraná, gosto de carinho, eu gosto do número 8. Ele é perfeito! Se você coloca um lápis no papel e começa a subir e descer formando dois círculos, será sempre o 8! Faça essa experiencia aí...

(...)

Fez? Ok, agora vire a folha de lado. O que você vê? O infinito, né? Do 8 ao ∞.


Pra quem quer saber sobre o 8 na Cabalah:

Número 8
Paciência, equilíbrio e intuição representam este número. Ele também está repleto de mistério para aqueles que o cercam. Seu lema é a busca da verdade: estuda, analisa e quer provar fatos desconhecidos. Aprecia a leitura e conhecimentos gerais. Seus amigos são poucos, mas criteriosamente escolhidos. Cuidado com as vibrações negativas de melancolia reserva distanciamento e preguiça.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Seu Fardo Não É Grande

Hoje eu fui no mercado com a minha mãe porque estávamos sem feijão aqui em casa. Compramos feijão, arroz, e algumas outras coisas. Faltando uns 500 metros pra chegar na minha casa, passamos por um daqueles "catadores de papelão" que vemos em qualquer subúrbio de uma cidade grande, ainda mais de um país subdesenvolvido. Olhando para trás, vi uma família puxando com MUITO esforço o carrinho por uma ladeira.
"- Desce o pacote de arroz pra eles" - minha mãe falou parando na esquina. Eu obedeci mais do que prontamente, tudo que eu queria era poder ajuda-los de alguma forma. Pulei para fora da carro e peguei o pacote de arroz e levei até a família. Os olhos da mãe (e seus quatro filhos, sem marido por perto) pareceram ter achado o maior tesouro do mundo.
"- Acho que trouxe mais peso para vocês, né?" - eu disse tentando quebrar o gelo, afinal eu não sabia como seria recebido.
"-Quê isso moço!" - disse a mulher mostrando um sorriso apagado.
"-Deve estar pesado pra vocês... perai" - eu disse sem nem pensar no que estava fazendo. Me juntei a eles. Já com as mãos na carroça pude ver duas crianças dormindo, inocentes, não aparentavam nem três anos. Então juntei toda a minha força e comecei a puxar o carrinho com a ajuda da mãe, de uma menina e de um filho, de mais ou menos seis anos.
Eu percebi que não importava a minha força, a resistência fazia com que o carrinho praticamente não saísse do lugar! Puxei mais e mais forte, e então o carrinho começou a se mover. Acho que eu nunca tentei puxar algo tão pesado na minha vida. Eu estava exausto só de começar a puxar. Imagine eles então, que talvez estavam lá desde as 7h da manhã. E isso me deu forças.
"- É cruel puxar isso, moço" - ao ouvir isso não sabia se eu devia parar para chorar ou puxar mais ainda.
Com uma mão abraçando o saco de arroz que eu ainda não entregara e a outra puxando o carrinho, senti que ajudei aquela família hoje, porém fiz pouco. Talvez você que está lendo isso possa ter uma atitude pequena assim hoje, amanhã ou depois, mas quando tiver a oportunidade, não exite! É com uma faísca que se começa o incêndio, né? Um pouco daqui e um pouco de lá, e a gente pode fazer algo GRANDE.
"-Deus te abençoe!"
"-Amém."
Então voltei pra minha comodidade e conforto, e pensei como talvez eles não tenham a oportunidade de viver isso. Meu fardo é muito pequeno, ou o deles é grande demais, só não entendo o porquê. Agora vou lavar minhas mãos, porque não conseguia pensar em outra coisa além de compartilhar isso, e tenho que comer. Espero que essa família que eu ajudei possa também.
Talvez você ache esse post sem graça, apelativo e até "tosco", mas isso não me importa, afinal, o blog é meu. Mas obrigado por ler.